Temos sido recebidos com enorme simpatia. Temos sentido imensa receptividade e interesse, mas o mais estimulante desta experiência é ficarmos a conhecer um pouco melhor a realidade deste “universo radiofónico” nacional.
Dá para perceber que praticamente todas as pessoas com as quais temos falado vivem com enorme paixão o que fazem e que isso compensa, na maior parte das vezes, as parcas condições em que trabalham. Sentem a responsabilidade de divulgar os projectos nacionais de forma genuína, não por serem obrigados por qualquer tipo de norma ou legislação. Não quero parecer ingénuo, mas é verdade que sinto muitas vezes, no final das entrevistas, o entusiasmo típico de quem sente ter cumprido a sua missão.
A todos eles o nosso obrigado. Mesmo que não partilhemos os mesmos gostos, partilhamos a mesma paixão. E eventualmente é esse laço que se sente quando conversamos, e que me faz sentir ser sempre bem recebido.
Costumo dizer que “flirt” também representa a relação que temos com a música: uma relação apaixonada, onde existe sedução e desejo. Mas à medida que o tempo passa e o projecto cresce, com a vinda de mais pessoas para a “nossa família”, vou percebendo que é mais do que isso. Sempre acreditei que estarei ligado à musica enquanto for vivo… e isso significa que o “flirt” vai ser constante.
Sinto que o mesmo se passa com a maior parte das pessoas que fazem rádio, e com as quais temos falado: existe uma relação inexplicavelmente inebriante com a música.
Como eu os entendo…
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