sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Como podem ver pelos posts que temos colocado, temos dado imensas entrevistas às Rádios por esse país fora. Esta é, para nós uma experiência nova, como tantas outras pelas quais temos passado e sobre a qual queria dizer algo…
Temos sido recebidos com enorme simpatia. Temos sentido imensa receptividade e interesse, mas o mais estimulante desta experiência é ficarmos a conhecer um pouco melhor a realidade deste “universo radiofónico” nacional.
Dá para perceber que praticamente todas as pessoas com as quais temos falado vivem com enorme paixão o que fazem e que isso compensa, na maior parte das vezes, as parcas condições em que trabalham. Sentem a responsabilidade de divulgar os projectos nacionais de forma genuína, não por serem obrigados por qualquer tipo de norma ou legislação. Não quero parecer ingénuo, mas é verdade que sinto muitas vezes, no final das entrevistas, o entusiasmo típico de quem sente ter cumprido a sua missão.
A todos eles o nosso obrigado. Mesmo que não partilhemos os mesmos gostos, partilhamos a mesma paixão. E eventualmente é esse laço que se sente quando conversamos, e que me faz sentir ser sempre bem recebido.
Costumo dizer que “flirt” também representa a relação que temos com a música: uma relação apaixonada, onde existe sedução e desejo. Mas à medida que o tempo passa e o projecto cresce, com a vinda de mais pessoas para a “nossa família”, vou percebendo que é mais do que isso. Sempre acreditei que estarei ligado à musica enquanto for vivo… e isso significa que o “flirt” vai ser constante.
Sinto que o mesmo se passa com a maior parte das pessoas que fazem rádio, e com as quais temos falado: existe uma relação inexplicavelmente inebriante com a música.
Como eu os entendo…

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