quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O arsenal utilizado na gravação.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007





Balanço: tirei 2 dias de férias e mais valia estar quieto... Não é que o que está feito esteja mal, mas soube a pouco.
Na 5ª gravei o "Culpado" e posso dizer que está muito bom!!! Grande música e a minha interpretação também não me parece estar nada mal... Numa sessão que demorou pouco mais de 2 horas, consegui ainda pôr os versos no "Sinto, logo existo" e no "Eu sou".
Na 6ª tinha previsto ir para estúdio, mas o João não pode e por isso cancelámos a sessão. Ainda bem, porque apanhei uma constipação e fiquei com a voz toda lixada!
No sábado, era para gravar todo o dia mas continuei mal. Ainda tentámos, mas parecia uma cana rachada, com muito pouca flexibilidade e a respiração afanada por um nariz quase totalmente obstruído!
Bem, fica para depois... não sei bem quando mas algo se há de arranjar.
Entretanto fechámos os solos (mas o Mário falará sobre o assunto, certamente) e começámos a misturar o "Culpado".
Podia ter sido melhor... mas também podia se pior: como balanço sai a noção, cada vez mais reforçada, que estamos a sacar um grande som!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Estamos a chegar à fase final!
Nos próximos dias iniciaremos a gravação das vozes e das malhas de guitarra em falta.

nunca mais chega o momento!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Já fazemos "algum" barulho no SOMXL, mas o granel ainda está para vir!!!

http://forum.somxl.com/index.php?showtopic=53256

Tal como o Mário também tenho escutado as gravações em looping. Realmente, acho que temos razões para ficar orgulhosos. Não digo isto a pensar no que os outros podem achar sobre o nosso som, mas porque penso estarmos a conseguir concretizar em forma de música aquilo que nos vai andando cá por dentro, e ver o sonho concretizado em forma de "fita" é mesmo uma emoção...
A partir de dia 20 volto a estúdio e até dia 23 tenho de ter tudo fechado. Nos intervalos esperamos terminar os solos de guitarra, e colocar as 2ªs vozes.

Ainda não vamos ter CDs para oferecer no Natal, mas tudo bem. O mais importante agora é mantermos o nível da gravação e apostarmos forte na mistura.
Já agora: talvez vamos fazer algumas "inovações" relativamente à masterização do álbum, mas quanto a isso falaremos depois de estarem garantidas.
Vamos lá fazer um ponto de situação...
Tenho escutado várias vezes por dia o nosso primeiro álbum, desta forma consigo ouvir as músicas com o distanciamento necessário e sem a emoção da descoberta. Tenho que o dizer, estou orgulhoso do trabalho que estamos a fazer, e também, porque não o dizer, estou orgulhoso do trabalho que fiz em algumas músicas.
O processo de gravação adoptado foi muito exigente, o facto de ter dobrado praticamente todas as guitarras, separar as harmonias, reforçar pormenores, e fazer exactamente a mesma coisa "mas agora em quintas" e "testa lá com aquela guitarra só para ver o que dá... " deixou-me de gatas.
Para estas sessões de estúdio decidi levar comigo 5 guitarras, duas delas foram fundamentais (Gibson e Jem), todas as outras foram também importantes, para o detalhe, quando era necessário um recorte diferente, para uma harmonia...

Após, quase, 40 horas de estúdio a gravar guitarras digo - ESTÁ ALTAMENTE!

Existem algumas frases que não me vão sair da cabeça no próximos tempos:
Após um take..."é isso mesmo! mas agora em bom".
Após mais um take "agora um à primeira"
“depois tentamos fazer a harmonia em quartas, quintas... sábados, domingos”

Resumidamente:
Gostava de voltar a gravar o “Em Cima de Ti”, considero que a música merece ficar muito boa, é uma música em que apostamos. Não é que esteja mal, mas, merece ficar maravilhosa, forte, pujante.
O “Não quero mais” ficou para fazer em simultâneo com a voz, vai ser giro.
O “Fim do mundo” merece um toquezinho....
Tudo o resto, DONE!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O que é que eu estou aqui a fazer, irra!!!
Este domingo lá gravei mais 2 temas: o “Imenso céu voar” e o “Deixa de me atormentar” já têm as vozes principais, mas ainda falta bastante da minha parte… sempre que falo com o Mário ou o Freitas fico ambivalente: fico contente que estejam em estúdio por estes dias, a fechar o que tem de ficar pronto; mas por outro lado assola-me a angústia de não estar junto deles… acho que passámos àquela fase em que não vemos a hora de ter o menino nos braços. Claro que o processo continua a dar um gozo terrível, mas a expectativa é enorme agora, enquanto ouvimos os temas em versão “bruta” e tentamos imaginá-los depois de misturados.
Não vou dizer mais nada. Amuei!!!
Hoje deverá ser o último dia de gravação das guitarras.
Neste momento apenas faltam duas músicas, todas as outras (9) já estão.
Tem sido um experiência única, a calma com que estamos a fazer as coisas vai dar resultados.
Daqui a pouco volto para o estúdio, vou começar pelo "não quero mais", o "culpado" será a última musica a ser gravada.

até já

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007


Está a chegar a minha hora...

Durante os próximos 4 dias irei gravar todas as guitarras do nosso primeiro albúm.

Tenho as minhas meninas prontas, afinadas, lavadinhas e com cordas novas.

Foi muito bom poder ouvir as duas primeiras músicas completas. Deu para avaliar a qualidade do trabalho final, os sons utilizados e definição dos mesmos. Gostei muito do som da voz.


Vamos ao que interessa, o descanso está a acabar...



terça-feira, 4 de dezembro de 2007











Agora já se pode ver!!!




Noite de 3 para 4 de Dezembro: coloquei as vozes nos temas mais adiantados, o “Fim do Mundo” e a “Estratosfera”. Foi uma sessão boa, em pouco mais de 3 horas fechei os temas, dobrei as vozes (até 4, nalgumas partes) e ainda deu para fazer algumas experiências.
Este processo de gravação realmente ajuda a que tomemos consciência de alguns detalhes que fazem toda a diferença. Foi essa percepção que fez com que durante o processo introduzisse algumas alterações relativamente às métricas com que habitualmente cantava algumas frases, fizesse outro tipo de acentuações que facilitassem a pronúncia, e deixasse a música respirar mais a espaços.
A “Estratosfera” saiu mais para a frente: é um tema muito dinâmico (daqueles de fazer bater o pezinho) e com os novos pormenores de guitarra ganhou ainda mais dimensão melódica. A voz apenas tem de acompanhar o beat e mandar a coisa lá para cima (para a estratosfera, realmente…). O refrão e a bridge são para ser cantados no limite, não da intensidade da voz ou dos agudos que consigo dar, mas na sensação de ansiedade como se o ar me estivesse a faltar, rarefeito pelas alturas.
No “Fim do Mundo” consegui dar mais azo à interpretação, deixando a voz flutuar de forma melódica e conduzida. Este tema tem muito a ver com aquilo que marca bem, na minha opinião, o tipo de temas que eu e o Malhas temos construído ao longo dos anos: melodia vocal em cima de arranjos pesados!
Como já disse, dobrei as vozes várias vezes. Depois na mistura alguma coisa se irá passar e deixarei de soar ao “Coro de Santo Amaro de Oeiras”, como agora… estou imensamente curioso para ver o resultado final.
Penso que ainda há alguns acertos a fazer, nalgumas palavras… nada que não se faça! Faltam ainda as 2ª vozes, mas vamos esperar por tentar colocá-las com o Tiago e o Malhas (medo, medo…). As músicas, dessa forma, vão ainda ganhar outros focos de interesse nalguns apontamentos.
Não posso deixar de dizer que fui percorrido por uma enorme emoção quando ouvi os takes pela 1ª vez: mesmo sem mistura, mesmo sabendo que há acertos de pormenor a fazer, mesmo que faltem outros elementos para dar ainda mais vida a estes temas, reconheci-os. Passaram a viver, senti que ocupavam espaço na régie. Puseram as pernas do João e do Abelho a bater, causaram neles entusiasmo. Estamos a chegar lá, estou certo disso, ao sítio onde queríamos chegar. Seja lá onde isso for…

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007


Orgulho do caralho! É, basicamente, o resumo do que tenho para vos dizer.
Não consegui estar presente no fim-de-semana: a criança estava adoentada, a mãe também e eu, por manifesta incapacidade de me isolar numa qualquer estratosfera, acabei por ficar também. E porque ninguém merece levar com um "feedback emocional estridente" nos ouvidos e com uma tromba cabisbaixa na vista, optei por não ir.
Fá-lo-ei um destes dias, certamente. Porque quero sentir esse orgulho in loco, no arrepio da guitarra, no tremor da bateria, na contagem rítmica do baixo e na alma da voz. Quero senti-lo aí, onde vocês estão e eu não pude (ainda) estar, e não aqui longe, suspenso no endereço impessoal do URL.
Mas é com orgulho que vos escrevo. Um orgulho do caralho por ver a vossa satisfação a materializar-se em trabalho musical de qualidade, no qual todos acreditamos. Por ler as vossas palavras emocionadas - qual ansiedade pelo primeiro beijo na miúda mais gira da turma nos anos curtos e de inberbe memóriada da criancice -, por ver-vos felizes nesta realização. E por perceber que, apesar de toda essa emoção enebriante, antecipam e inibem profilaticamente a erecção infantil, pois é de gente crescida que somos feitos, e sabemos que algo menos que a perfeição é fruta verde.
Estou convosco mesmo que não me vejam. E com um orgulho do caralho.
Abraço.
M
O que é que eu estou a ganhar com tudo isto? Bem, pelo menos agora quando me fodem o juízo, faço um sorriso (ainda mais) rasgado!!!
Neste momento tenho uma certeza: Estamos a fazer um grande ALBÚM!
As gravações estão a decorrer da melhor forma possível, as músicas (e no fim é o que interessa) estão a ficar com a energia indispensável.
O som está a prometer, a bateria está com um bombo e uma tarola do caraças!!
O Baixo está lá, com um som bem recortado, sólido, pronto, disponível para deixar a sua marca.
A guitarra está a chegar, mas sobre isso agora não vou falar, apenas digo que até sonho com as gravações, mas tenho que fazer as coisas com calma para o produto final ser o desejado.
Tenho que fazer as coisas com método, com tino. Não posso queimar etapas, nem baixar na exigência. Erecções de teenager não são permitidas!
É muito bom estar a fazer as coisas com tempo, ontem pude testar coisas interessantes. Na gravação do ritmo do “fim do mundo” (como é obvio dobrei as guitarras) testei efectuar um take com a Gibson e outro com a JEM, não é que o produto final ficou à maneira! A diferença de timbre e recorte entre os dois instrumentos dá uma dimensão muito interessante ao trabalho rítmico.
Depois falo sobre a “Estratosfera”...
Agora só me apetece dizer:
“Ricardo, my friend, mete lá uma voz para começarmos a ficar com uma ideia da BIG PICTURE”
Balanço de 30 horas de estúdio: a bateria está terminada; o Freitas quer regravar a "Estratosfera" e falta o "Não quero mais" (estamos a testar uma versão alternativa deste tema); já temos guitarras ritmo (leia-se no plural, à vontade!!!) no "Fim do Mundo", "Estratosfera" e no refrão do "Eu sou".
Estamos a andar bem. Hoje o Freitas acaba o baixo e eu começo com as vozes das que estão mais adiantadas.
Acho que estamos a ficar com um grande som!!!

Ficam aqui algumas imagens desta viagem.

Eu e o Freitas a escutarmos um take. Estava um frio do caraças naquele estúdio...
O Malhas e a sua carinha laroca.
O Kit de bateria, também conhecido por "estaminé"!
O set de guitarra. O granel era indiscrítivel, deixem-me que vos diga...
O João Eleutério, o homem por detrás da máquina, neste caso do ProTools.



O Tiago, aka Sacristão, a fazer pose!!!