quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Portanto, já só faltam as vozes!!!
Infelizmente, só a partir de dia 12 é que consigo regressar ao estúdio. Entretanto, durante a próxima semana, o resto dos moços tratará de colocar as 2ªs vozes nas músicas que já gravei: "Culpado", "Deixa de me atormentar", "Num imenso céu voar", "Fim do Mundo" e "Estratosfera". Também pode ser que comecemos a tratar da mistura destes temas.

Espero que no final de Janeiro tenhamos tudo fechado; talvez se arraste um pouco mais a masterização...

Entretanto, por essa altura, a máquina já estará quase totalmente montada para o lançamento do álbum, da maneira como o concebemos. Ainda há muito trabalho pela frente e pouco tempo... Valha-nos o entusiasmo.

2008 vai ser o NOSSO ano!!! Não o digo de forma arrogante achando que vamos conquistar o Mundo ou coisa que o valha. Quem me vai conhecendo sabe que isso não é o mais importante! Mas dar forma ao sonho é algo que, infelizmente, poucos são aqueles que conseguem... e só essa concretização fará com que este ano fique na (nossa) história!!!

Tenho pensado onde é que o nosso som se encaixará, porque agora começo a ouví-lo com maior distanciamento (já falei disto aqui???). Em que "caixas" é que as pessoas o vão arrumar, porque todos nós arrumamos as coisas dessa forma...
Não sei, confesso que não sei. Sei, isso sim, e com uma consciência crescente à medida que vejo a "criança crescer", que temos o potencial de que alguém dê por nós. Sei que temos de vencer vários preconceitos: o nosso som, seja qual for o estilo, não me parece que seja o mais comum no nosso panorama musical; cantamos em português o que, incompreensívelmente para mim parece continuar fora de moda; já não somos gajos de 18 anos preocupados em fazer caras feias e cenas à rocker...
Mas temos cultivado o que, para nós é mais importante: estamos os 4 cada vez mais próximos, a tirar imenso gozo daquilo que fazemos e preocupados em criar algo que tenha significado. Não me canso de referir que sem a possibilidade de ter espaço para dar azo à componente artística da coisa, nada disto faria sentido. Por isso parece-me que dificilmente conseguiremos melhor do que agora, em que gravamos e produzimos o álbum às nossas custas sem interferência de quem pudesse ter outro tipo de interesses.

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