segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Provavelmente a matéria de que são feitos os sonhos varia de pessoa para pessoa. No meu caso, acredito que grande parte deles é composta por sons.
Finalmente, ao fim deste tempo todo (nem sei bem a que tempo me refiro…) pareceu-me ter dado conta deles.
E se calhar o que me aconteceu foi o que normalmente acontece a quem se depara com os sonhos feitos coisa: senti-me como que paralisado, como se o corpo tivesse sido pregado ao chão com tachas feitas de emoção!

Não consigo bem explicar, pelo menos para já. Pode ser que depois consiga ser mais lúcido com as coisas que tenho sentido. Ou pode ser que não e deixe perpetuar este estado misto de deslumbramento e de vertigem.

Ponto de situação: fiz as vozes do “Tudo o que tenho a perder”, “Sinto, logo existo” e “Eu morri”. Começámos as misturas com estes temas (excepção feita ao “Eu morri”) e a “Estratosfera”.
O Paulo Abelho entrou em cena e tornou-se rapidamente uma personagem de destaque nesta história! É sem dúvida uma mais valia enorme nesta fase, com o seu ouvido apurado, a capacidade de arquitectar os espaços do som e o conhecimento técnico que possui. Além de que dá um gozo enorme vê-lo trabalhar… e deixar-se envolver pelos nossos temas. Arrisco-me a dizer que a coisa começa verdadeiramente a mexer com ele!!!

Agenda para os próximos dias: hoje revejo o “Eu morri” e se tudo correr bem fecho o “Eu sou”, pelo menos (espero ainda consigamos fechar o “Não quero mais”, tema no qual vamos fazer uma experiência: gravar “live” voz e guitarra. Amanhã, 3ª feira, retomamos a mistura pois o Abelho vai estar disponível e temos de aproveitar isso. Na 4ª terminamos as vozes, com o “Em cima de ti”.

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