domingo, 28 de novembro de 2010





quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Finalmente!
Ontem foi uma noite importante na nossa história, pela primeira vez ensaiámos com o line up fechado.
Tal como o Ricardo já comunicou, via Facebook, O Vasco Finuras é o novo elemento dos flirt.

Os últimos 11 meses têm sido um desafio à nossa persistência e resiliência.
"A lá ber"...
- Com a saída do Ricardo Freitas avançamos para o Disco a 3. Plano B definido em conjunto com o Produtor, contratar um musico de estúdio, a escolha recaiu sobre um amigo de longa data, o Ricardo Pego - DIKK.
- Terminada a gravação, iniciamos o processo de recrutamento de um baixista. Uma chamada, seguida de uma conversa, um ensaio e um tiro e um melro :). Boa!" Bem Vindo António!"
- Tudo estava a correr bem, necessitávamos de mais um guitarrista para nos ajudar a reproduzir o som mais elaborado deste disco... Voltamos a ficar um trio - Saída do Tiago Ramos.
O que vale é que temos boa pontaria, e com a ajuda do António entrou o Gonçalo - Um tiro mais um melro. "Bem Vindo Gonçalo!"
"ok, voltamos a ser um quarteto, necessitamos de um guitarrista" acho que já tinha dito isto...
Para o posto de guitarrista gastámos mais tiros... Mas ontem ficou o preto no branco e estamos a começar a soar como o caraças! "Bem Vindo Vasco!"

Resumidamente: malta, o caminho está traçado! vamos?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Este tema foi escrito a pensar no nosso sistema político e nas demais forças que estão convencidas que conseguem tomar conta das nossas vidas. Mas a acordar a tempo de não ser manipulado está exclusivamente nas nossas mãos e isso parece ser mais importante hoje do que nunca!!!!


ACORDO A TEMPO
LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

Por mim está tudo bem
Não ligo ao que dizes
Deixei de acreditar que com as tuas verdades
Nós seremos felizes

Não percas o teu tempo a querer saber de mim
Mesmo que me conhecesses nada podias fazer

Acordo a tempo de sair deste lugar
Acordo a tempo de fugir
Não me vão parar
Acordo a tempo

Corto o mal pela raiz
Sei ao que estou destinado
Posso ser caso perdido, mas insisto não desisto
E renego o teu legado

Não percas um momento a querer saber quem sou
Mesmo que me percebesses nada podias fazer

Quando me sinto perto acordo estremunhado
Procuro no deserto
Dou por mim a teu lado
Quando me vejo ao longe
Acordo incomodado
Imerso em promessas
Dou por mim atolado



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CAPÍTULO X

Finalmente somos verdadeiros. Finalmente podemos dar-nos, como somos, com a confiança de quem dá o MUNDO INTEIRO. No final desta viagem (Terá sido longa? Terá sido pensa?) estamos sentimo-nos irresistíveis e incapazes de resistir à tentação. Sentimo-nos à vontade na nossa (nova) pele e com vontade de ceder ao desejo. Sentimo-nos sem vontade de esconder quem somos, expostos a quem nos queira ver verdadeiros.
Finalmente somos verdadeiros!



MUNDO INTEIRO (Millenium)
LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

Não resisti a tentar
Tocar-te de passagem
Mas não te vou esconder
(Nem que seja a doer)
Tive o choque e a visão
Dou a alma em confissão
Trago na pele o teu cheiro
Na cabeça o teu nome
Parto em primeiro

Dá-te a mim, sou verdadeiro
Vem dar a volta ao mundo inteiro
Se estás a fim, eu estou primeiro
Dou-te quem sou e o mundo inteiro


A vontade que tenho
Aguça a arte e o engenho
Não tenho de o esconder
Nada tenho a perder
Trago o teu sorriso no olhar
O teu corpo parte com os meus sonhos ao acordar

Concede-me um segundo
Prendo a respiração
Fica parado o tempo
E o mundo em turbilhão

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

É este o momento em que me começo a sentir capaz de deixar aqui um pouco do que me vai no pensamento. É um momento que me sabe bem, como quase tudo o que tem relação com a música, tal como a entendo. É um caminho. Um caminho onde tenho encontrado pessoas com quem gosto de estar. É assim com os Flirt. Numa fase em que estou tanto a conhecer as pessoas, como a interiorizar os sons e as palavras que criaram, o sentimento é de satisfação pelo caminho me ter trazido até aqui. E aqui, a sensação é aquela que nos invade quando perdemos a noção do tempo (o que é bastante curioso para um baterista) ao fazer algo de que gostamos. Tenho sentido isto quando ouço o "Fruto Proibido", a tal ponto que, por vezes, tenho de ouvir um tema uma vez porque estou "na zona" e, logo depois, uma segunda vez porque tenho de ouvir o mesmo tema com ouvidos de músico. À medida que vou construindo os temas em mim, dou-me conta que esta é a música que gosto de ouvir quando estou num momento de silêncio. Estas são as músicas que mais gosto, aquelas que não perturbam o silêncio do momento em que estamos. É o equilíbrio dinâmico entre o tempo, o espaço e o sentimento. É descobrir que novos significados tem algo que nos parece imutável. É quando percebemos que somos também nós a mudar e não só o significado. Sabe bem.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CAPÍTULO IX

É nesta altura em que, apesar de mais focados em nós próprios, somos surpreendidos pela paixão, por esse sentimento inquietante que nos acomete de incerteza primeiro, e de desejo depois. Curioso despertar agora que nos invadia uma sensação de quase auto-suficiência. Mas simultaneamente é o facto de ter despontado nesta altura da viagem que talvez nos faça ver o outro com olhos de ver, não filtrado pelas imagens cuja origem perdemos no tempo mas com todo o esplendor que apenas a noite e as ilusões que encerra são capazes de proporcionar.



SERÁ (junto a ti)?
LETRA: Ricardo Oliveira

Tu és a noite em chamas
Não há como te apagar
Tu és a minha raiva
À beira de se soltar
És memória de outras eras
E soltas o que tenho para dar
Corres como se todo o tempo
Estivesse para acabar

Será que a lua sobre o mar
Me traz imagens que perdi?
E a cor da noite, ao deitar,
Será que me traz junto a ti?

Tu és a dor que resta
Quando penso em me salvar
És a luz da madrugada
Que vem para me abraçar
És o som da minha rua
Que me acalma o acordar
És um prazo sem validade
Uma história por contar

Será que não quero acordar?
Será que não me vou perder?
Será que é a lua sobre o mar que não me deixa ver?