segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dias importantes têm ocorrido...
E na vertigem dos acontecimentos vão ficando marcas agarradas à pele, definitivas. Hão-de se esfumar ao mesmo tempo que a carne, a pele e os ossos quando tudo o que restar for apenas uma boa história. Dou por mim a deixar-me levar cada vez mais pelo turbilhão dos momentos que marcam o meu mundo, mesmo descurando por vezes a observação de todos os outros astros que compõem a constelação. E isso faz com que me focalize e distingua cada vez melhor o essencial do acessório, a sintonia do ruído. Percebo que à medida que me concentro mais no meu mundo, o universo em volta vai encolhendo progressivamente. Por vezes, de tal maneira, que me custa respirar! Mas não vale a pena perder o fôlego nesta altura... transformo os satélites inertes e sem vida em cometas que rapidamente me desaparecem da vista, mesmo quando olho para eles de frente de olhos bem abertos, pobres coitados.
Que não me falte a pachorra, por vezes apenas sustentada por sorrisos congelados e músculos doridos. Ainda não chegou o tempo de me largar de vez no espaço sideral. Ainda não...

Estamos a fechar as pontas soltas do "Morri antes de tempo" e do "Sinto, logo existo". Temos uma pré-reserva num estúdio para gravarmos o álbum. Já tenho a ideia para o clip que vou procurar concretizar nos próximos dias.

Benditos satélites inertes e sem vida que me sustentam o vício... vou chupá-los até ao tutano!

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