Orgulho do caralho! É, basicamente, o resumo do que tenho para vos dizer.
Não consegui estar presente no fim-de-semana: a criança estava adoentada, a mãe também e eu, por manifesta incapacidade de me isolar numa qualquer estratosfera, acabei por ficar também. E porque ninguém merece levar com um "feedback emocional estridente" nos ouvidos e com uma tromba cabisbaixa na vista, optei por não ir.
Fá-lo-ei um destes dias, certamente. Porque quero sentir esse orgulho in loco, no arrepio da guitarra, no tremor da bateria, na contagem rítmica do baixo e na alma da voz. Quero senti-lo aí, onde vocês estão e eu não pude (ainda) estar, e não aqui longe, suspenso no endereço impessoal do URL.
Mas é com orgulho que vos escrevo. Um orgulho do caralho por ver a vossa satisfação a materializar-se em trabalho musical de qualidade, no qual todos acreditamos. Por ler as vossas palavras emocionadas - qual ansiedade pelo primeiro beijo na miúda mais gira da turma nos anos curtos e de inberbe memóriada da criancice -, por ver-vos felizes nesta realização. E por perceber que, apesar de toda essa emoção enebriante, antecipam e inibem profilaticamente a erecção infantil, pois é de gente crescida que somos feitos, e sabemos que algo menos que a perfeição é fruta verde.
Estou convosco mesmo que não me vejam. E com um orgulho do caralho.
Abraço.
M
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
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