Em 2005 passei por um dos locais mais fabulosos que vi até hoje: o parque Serengeti, na Tanzânia. Para além do óbvio, da emoção da experiência do contacto cruel com a natureza no seu estado mais primário, e de sentir emergir de dentro de mim os instintos furtivos dos nossos antepassados (apenas cacei e com a câmara fotográfica - seria incapaz de caçar de outra forma…) o que mais me deslumbrou foi a sensação de horizonte. Pela primeira vez tive em terra a sensação que no mar se não estranha: a de infinito, a da fusão com o céu lá ao fundo.
Acho que é disso que as pessoas falam quando se comovem com as lembranças de África. Também eu agora me tornei um eterno nostálgico perante essas paragens.
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