quinta-feira, 10 de julho de 2008

Vou iniciar uma série de posts que dizem respeito às imagens que fazem parte do book do “Arquétipos da Alma”.
Desde que nos iniciámos nesta aventura, sempre pensei que a coisa teria mais graça se o caminho fosse traçado em conjunto com mais pessoas, amigos que me habituei a admirar. Foi um objectivo que ficou por ser atingido na plenitude, apesar de algumas colaborações que fui conseguindo captar. Mas fica-me esta sensação de que gostaria de ter mais gente e gente a fazer mais coisas, como se desejasse que a fantástica experiência que tem sido este processo devesse ser experimentada pelos que gosto. Mas provavelmente pensei que as pessoas de que falo iriam sentir tanto entusiasmo como eu em torno do nosso disco e isso talvez fossem expectativas demasiado elevadas. Os tios ou mesmo os avós sentem certamente o nascer de uma criança de forma diferente da dos pais… e no nosso caso pensei que poderia ter um conjunto mais alargado de progenitores, mas pensei mal…
Daí que ao contrário do que tinha planeado inicialmente, as imagens que decoram o disco são da minha autoria. Não me interpretem mal: a fotografia é outra das minhas paixões, talvez uma daquelas a que me entrego menos mas mesmo assim uma paixão! Tenho a noção de ser um genuíno amador, mas isso não me impede de andar por aí de máquina em riste e trazer à superfície ao voyeur que carrego cá dentro.
E além disso, o conceito estético que tínhamos planeado para o book mantém-se, ou seja, conseguimos recriar o cenário cromático e imagético que planeámos.

Aquilo que vou fazer nos próximos posts é contar um pouco a história das fotos. Não vou falar sobre a relação que têm ou deixam de ter com as músicas a que dão cor: as fotos não foram tiradas com esse propósito por isso não vale a pena inventar… são uma selecção das minhas fotos preferidas e como disse atrás pareceram-nos alinhadas com o ambiente que queríamos criar. Não escondo que pensámos nalgumas associações com os temas (foi isso que definiu o alinhamento) mas não quero entrar por aí.
Talvez o meu único propósito com isto seja dar-me um pouco mais a conhecer e partilhar convosco algumas das experiências por que tenho passado.

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