terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Foi no 1º trimestre que concentrámos a maior parte da nossa actividade, não por nossa escolha deliberada, mas porque assim se proporcionou. Demos alguns concertos depois do circuito das FNACs, mas pouco mais de relevante aconteceu relativamente à promoção do “Arquétipos". Não foi um mau ano porque a experiência conta sempre e a aprendizagem foi-se acumulando.
Mas foi um ano de hibernação porque não tomámos propriamente as rédeas do tempo. A determinação que tivemos, enquanto grupo de pessoas, em 2008, não se repetiu neste ano.
As boas notícias são as de que no final deste ano começámos verdadeiramente a trabalhar no nosso 2º álbum, compondo novos temas e começando (timidamente) a gravar guias.
Vou-vos dizer o que espero para 2010:
Estou de regresso a Lisboa, depois de cerca de 5 anos a viver no Porto. As razões que me trazem de volta são profissionais (às quais alio uma forte motivação pessoal), mas espero que este facto venha a ser bom para os FLIRT. Não só vamos poder ensaiar mais vezes (e durante a semana, o que é mais interessante para todos) como vou poder trabalhar com outra disponibilidade com o Mário.
Nas equipas existe sempre quem puxe mais pelos outros e acho que esse papel me assenta bem. Não o desejo nem reclamo de o ter. Mas mesmo sem ser eleito, tenho funcionado como a mola impulsionadora deste projecto, procurando (apenas isso) congregar os entusiasmos e os planos que se dispersam naturalmente.
E para além da minha ausência física (que não era novidade, ainda assim) estive também com a cabeça bastante ocupada, enquanto procurava resolver outros assuntos igualmente importantes na minha vida.
Mas agora estou de volta, e com a cabeça arrumada!
Por isso, acredito que vou ser capaz de dar o ânimo que a rapaziada necessitar, a disciplina que se impõe e o melhor que o meu talento tiver para dar…
O 2º álbum vai ser uma realidade! O resto logo se vê, mas os meus votos são para que neste ano sejamos capazes de tomar as rédeas do tempo e do nosso destino.
Os FLIRT não são a mesma banda do inicio, mas também não mudámos assim tanto. Estamos mais exigentes, mais criteriosos. As nossas músicas estão diferentes (melhores???) mas ainda assim mantemos a nossa identidade (aquilo que a meu entender devemos sempre procurar defender).
Se os FLIRT ainda podem ser um caso sério? Talvez… primeiro, quero que voltem a ser um caso sério na minha vida!
Vou precisar do talento repetido do Mário. Não sei se já aqui disse, mas acho que chegámos a um patamar em que o entendimento musical já não precisa ser verbalizado: ele sabe das malhas que me entusiasmam apenas pelo meu olhar! Mas preciso muito da sua disciplina, da capacidade de fazer as coisas acontecer, ou seja, de traduzir as ideias em coisas concretas que se ouçam (ou como quem diz, que grave, grave, grave!!!).
Vou precisar do valor acrescentado que o Tiago sempre introduz nas ideias iniciais. Este rapaz é de longe o mais talentoso de todos nós. E espero que continue a tirar prazer desta viagem e que arrisque ainda mais a conduzi-la. E preciso do seus contactos, de quem está no meio e nos pode ajudar a dar dimensão a este projecto.
Vou precisar da dedicação e empenhamento do Freitas. Não sei se neste momento se sente com a “carga” a pesar-lhe nos ombros, mas nessa matéria não há volta a dar… preciso que volte a entrar no barco e que esteja disposto a suar as estopinhas.
Não sei o que é que eles precisam (mas imagino…), mas pela parte que me toca vou tentar corresponder. Tenho os meus próprios objectivos pessoais com este segundo álbum, de levar a minha voz para outro tipo de registos mais amplos. Tenho muito trabalho pela frente, mas não só eu, pois para que isso aconteça os temas deixem permitir-me atingir esse objectivo.
Finalmente, espero que haja dinheiro para tudo, pois a independência não tem preço mas paga-se cara!!!
Bom ano e bons flirts
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Quando arranquei, ou melhor, quando fui raptado estava a preparar-me para um fim de semana de gravações. O Nascer de novo já estava despachado e outras músicas estavam prontas para ser gravadas.
A boa nova é que regressei e que tenho andado em grandes gravações.
Neste momento 5 temas estão despachados, a ver:
- Nascer de novo
- Quem és é quanto basta
- Agua não mata a fome
- "Millennium"
- Sorriso sombra
Estou a gravar o "Porque não" versão III :), e uma musica que chamamos "Cult like", vai-se lá saber porquê.
O "será ?" tem estado a ganhar forma, e ando com mais duas malhas (ainda não são músicas) penduradas nos dedos, sempre que pego numa guitarra lá saem elas....
Estou mortinho para retomarmos em Janeiro a normalidade da nossa vida de banda .
Aproveito para deixar as BOAS FESTAS para todos os que nos acompanham com votos de muita saúde e tudo de bom para vocês.
Como disse a minha filha "O Pai natal disse-me que os doentes já tinham a minha prenda"
Espero que a vossa tb lá esteja.
domingo, 20 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Pela parte que me toca, é essencial retomar a forma. No fundo sou aquele que menos vezes consegue treinar a musculatura, e por isso a frequência de ensaios é critica para retomar os níveis de performance que já consegui atingir, e que a bem dizer, ainda estão longe de estar alcançados neste pós-férias.
Para além do trabalho que temos feito de composição, temos avançado na reformulação dos temas depois de os considerarmos alinhavados. Este era um dos nossos objectivos pois já tivemos a experiência de que as músicas se tornam mais ricas quando as ouvimos e voltamos a intervir.
Nesta fase o "Quem és é quanto basta" e o "Mundo inteiro" estão bem avançadas. O "Não sei se sou assim" sofreu modificações dramáticas de dinâmica e de vocalização e daqui em diante será denominado por "Sabes tudo". "A água não mata a fome" está em processo de amadurecimento e continua a soar muito potente, necessitando ainda de ganhar um pouco mais dinâmica no refrão, em minha opinião. O "Será?" tem sido a música menos trabalhada, mas uma das que damos como mais certas. O "Porque não" sofreu uma reformulação importante e toda a vocalização terá de ser repensada (mas ficou com muito mais potencial). O "Sorriso Sombra" continua igual, mas as ideias para os arranjos estão a evoluir a olhos vistos. O "Para não me perder" retomou o seu título original - "Nascer de novo" - e está potentíssimo (será certamente um dos temas mais surpreendentes deste álbum). E temos um tema novo, daquele para fazer saltar a plateia, designado por "Acordo a tempo".
Apesar das contrariedades nada nem ninguém nos fará parar.
Quem quiser vir a bordo é bem-vindo. Se não, pedimos apenas que não estorvem...
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Por isso toca de pegar na câmera de vídeo, no telemóvel, na webcam ou qualquer geringonça que possas ter à mão, ou coloca os vídeos no youtube e envia-nos o endereço. Todos os vídeos serão publicados no nosso videoblog, em flirt.blogs.sapo.pt
Não te esqueças de colocar uma morada no mail, para onde queres que te enviemos o CD...
Bons flirts!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
O Tone e o GAS
Quem toca toca guitarra busca permanentemente o melhor tom possível.
O tom (doravante designado 'Tone') que desejamos é um reflexo das influências que temos, do som que procuramos e do que ouvimos dentro da nossa cabeça. É um processo em constante mutação.
A juntar a isto temos um fenómeno, leia-se doença, designado GAS. (http://en.wikipedia.org/wiki/Gear_Acquisition_Syndrome).
O GAS -" The term "GAS" was coined by Walter Becker in 1996 in his article G.A.S. in Guitar Player[1] as "Guitar Acquisition Syndrome". The term started to be frequently used by guitarists and spread out to other people of creative professions who were familiar with similar tendencies. As it no longer concerned guitars only, GAS became a backronym for "Gear Acquisition Syndrome"."
tudo isto apenas para dizer que tenho um amplificador novo :)
Voltando ao GAS, Fiquei aliviado quando reparei que:
"Gear Acquisition Syndrome (sometimes Guitar Acquisition Syndrome, both abbreviated to GAS) is a term used to describe an urge to acquire and accumulate lots of gear. This term commonly associated with:
Guitarists (tend to acquire guitars, guitar amplifiers, pedals, effects processors, etc.)
Keyboard / synth players (keyboards, synthesizers, samplers, effects units, etc.)
Drummers (various types of drums, cymbals, percussion accessories, drumsticks, etc.)
Photographers (cameras, its parts and accessories — bodies, video cameras, lens, mounts, filters, flashes, lighting rigs, etc.)
Audiophiles (high-end preamps, amplifiers, converters, CD players, speakers, etc.)
Clarinetists (clarinets, reeds, barrels, bells, mouthpieces, ligatures, reed cases, etc.)
Saxophonists (saxophones, reeds, mouthpieces, etc.) (The term GAS is widely used on "Sax on the Web")
Table tennis players (blades, rubbers, glue, etc.) (The term "EJ" is often used, "EJ" standing for equipment junkie.) (People may also refer to their "inner EJ" to show how they cannot stop their urge.)"
Considero que os pacientes que sofrem GAS têm na internet o seu maior inimigo. Com a quantidade de informação e de demos de material musical que existe online, acho que até já senti GAS por uma pandeireta.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Estou em pulgas.
Ainda não tive cabeça para delinear o plano de trabalhos que vamos seguir, mas uma coisa é certa vamos dar tudo o que temos na construção deste segundo trabalho.
Como sempre, já ando às voltas com o material, o facto de montarmos base em Torres Novas coloca-me alguns desafios.
Não sou um guitarrista de um setup simples, embora use sempre um som perto do ‘cru’, uso muito material pois gosto de, e quando necessário, criar algumas texturas que ajudem a expressar melhor a mensagem.
Não gosto de andar muito carregado... mas quero ter comigo ferramentas suficientes para não me sentir limitado.
Estou a pensar levar um conjunto reduzido de pedais, umas guitarritas e um amplificador. Nada que se compare com o que uso normalmente.
Tenho tido um grande ajudante (o meu filho Miguel de 3 anos).
Na sua lista estão tarefas como:
- Proceder às ligações da cablagem entre os pedais que não utilizarei nestes dias.
- Mexer sempre que possível nas válvulas suplentes
- Desarrumar todos os cabos visíveis
- Desaparecer com as palhetas que não estejam guardadas.
Brevemente partilho o setup que utilizarei.
Sim, existe quem leia o nosso blog para além daqueles que conhecemos pessoalmente.
Muito obrigado Renata pelas palavras simpáticas que deixaste no nosso myspace, são incentivos destes que nos fazem querer ir mais longe.
A todos os que vão dando sinais de vida e marcam a nossa existência um grande bem haja!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
O trânsito caótico e o constante soar das buzinas, os fios de electricidade emaranhados no topo das ruas cobrindo as janelas e a luz do sol, a lama pelas ruas e o lixo e o cheiro por vezes sufocante apesar da chuva, as carrinhas que fazem as vezes dos autocarros apinhadas por dentro e por fora para alem do razoável, os talhos na beira da estrada que também são matadouros ao ar livre, as cabras e as galinhas decapitadas para toda a gente ver, as frituras de cor estranha e os frutos de formas desconhecidas, as vacas na estrada sinal máximo de pachorrice, a festa na rua na zona budista com a multidão fascinada e assustada pelos mascarados, os homens vestidos de mulher (finalmente?), os magotes de gente pendurados em tudo o que é sitio, o centro medieval onde chove copiosamente e onde o trânsito não ajuda a que se desfrute verdadeiramente do local, a noite surpreendente no Thamel onde as bandas de covers tocam ao desafio nos balcões dos diferentes bares, as ofertas de droga e a insinuação da criminalidade e da prostituição, os sorrisos arrancados a ferros mas verdadeiramente honestos, os olhares curiosos, a timidez natural das crianças, as rugas pronunciadas nos rostos dos velhos.
Lhasa
A visão do topo do Everest do voo para o Tibete, a revista no aeroporto à procura de livros proibidos sobre o Dalai Lama (ou o DL como é apelidado por estas bandas), as montanhas e os vales simplesmente para além de qualquer descrição possível no caminho entre o aeroporto e a cidade, o buda escavado na rocha, o templo de Sera, a gentileza das pessoas que nos deixam passar à frente nas filas porque nos querem dar a oportunidade de conhecer aquilo que para elas já é familiar, o cheiro intenso da manteiga de iaque queimada oferecida em tudo o que é templo, o incenso, as milhares de notas generosas espalhadas por todo o lado para que os monges possam sobreviver, os livros com os ensinamentos budistas impressos hoje como no inicio dos tempos, as orações em jeito de flexões, a madeira talhada e colorida como sempre imaginei a China, os templos no cimo das montanhas com acessos impossíveis, as estátuas em talha dourada, o Templo de Jokhang e a sua magnífica vista da Potala, as ruas movimentadas de Bakhor com os seus vendilhões, os jogos na rua, a presença constante dos militares, a noção de estarmos num vale rodeado de montanhas belíssimas, o palácio de Potala magnífico, as escadarias difíceis com o oxigénio a faltar a cada degrau, as centenas de pessoas à sua volta, o jardim e as casas de Verão dos diferentes Dalai Lama, o Templo das mulheres e os seus cânticos hipnóticos, a simpatia contagiante das monges e a sensação de hospitalidade, o cheiro enjoativo da manteiga moldada em forma de velas, o rio transbordante no regresso.
Pokhara
A estrada tortuosa pelas montanhas que se vê serpentear ao longe, os camiões Tata vindos da Índia que impedem o caminho, o pavimento esburacado contra todas as resistências possíveis dos automóveis melhor intencionados, o rio de águas brancas das chuvas da monção, as pontes suspensas, a humidade de cortar a respiração e de fazer colar a roupa ao corpo, as derrocadas de terra que aconteciam sempre um pouco mais à frente de onde estávamos mas que pareciam poder a qualquer instante abalroar o carro em direcção ao rio, o cheiro a sangue putrefacto dos animais sacrificados em nome das promessas e das oferendas, a festa em honra dos mortos do ano anterior com cortejos musicados pela rua com as roupas do defunto e os familiares mascarados, a comunidade de refugiados Tibetanos a quem parece ter sido dada uma nova oportunidade mas que está totalmente confinada aquele espaço e para os quais é negada a naturalidade nepalesa (mesmo para as crianças já nascidas no pais), o lago Phewa Tal e os gritos indescritíveis dos insectos na floresta que perturbam o cenário idílico das águas calmas, a subida até a um templo budista no topo de uma montanha e a vista da cidade e do lago com as nuvens ao alcance das mãos, as mulheres e as crianças que sobem a ladeira com pesos imensos suportados pelas suas cabeças, o chá em casa do Dipak, a vista adiada dos Himalaias coberta pela neblina.
Patan e o Vale de Kathmandu
As fontes pelas ruas que tentam minimizar o abastecimento que apenas ocorre umas quantas horas por semana, a electricidade que também apenas existe sabe Deus quando, os templos a cada esquina de Patan, os pagodes únicos no centro medieval, os “healing bolws” que fazem bem às enxaquecas e às dores dos joelhos e que também fazem saltar a água com a vibração, o templo dourado, a criança-sacerdote que durante 9 meses vive confinado a um templo repleto de ratazanas sagradas e que só sai uma vez à rua nesse período para abençoar quem passa e que não pode ser tocado por ninguém, o orfanato que o guia e mais uns amigos resolveram criar, a mais antiga estupa do mundo em Swayambhunath com os seus macacos sagrados, a escadaria de fazer partir os pescoços, as ruas estreitas e barrentas de Bhaktapur, a varanda do bar no centro com vista para o largo de frondosos pagodes, a festa de ano novo testemunhada pelos prédios esburacados e sem vidraças nas janelas, a deusa-viva retirada da sua família nos primeiros anos de vida e condenada a viver em completa reclusão até à primeira menstruação e a ficar solteira depois de solta e regressada à vida terrena, a estupa de Bouddhanath com a sua escadaria original, as centenas de pessoas à sua volta, as Thangkas pintadas à mão com minúcia e uma enorme paciência, o cheiro estranho e a sensação pesada da morte no ar em Pashupatinath, os homens santos de verdade, o lar de idosos sobrelotado e os cânticos dos velhos à entrada, a cremação à beira do rio e os rituais de preparação dos quase-vivos e dos acabados-de-morrer, os cânticos de celebração à noite por mais um dia ter terminado.
Maldivas
A sensação de repouso e de descanso, o cenário idílico, a agua quente e cheia de peixes coloridos, os tubarões e as raias que se vêem assim que se põe os pés na água, a chuva que estragou a oportunidade de ter um bronze de se fazer inveja.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Falando de coisas mais interessantes, neste momento estamos com oito músicas pensadas para o próximo disco dos Flirt.
Muitas mais já ficaram pelo caminho, fazemos ponto de honra em deixar cair algumas, assim achamos que estamos a elevar a fasquia e apenas deixamos passar aquelas que consideramos como 'dignas' de constarem em tal momento.
Durante as férias, trabalhei bastante nos 8 temas, levei comigo a minha nova companhia:
podemos dizer que teve um comportamento digno. :)
Sinto que os dois primeiros singles no próximo disco já estão compostos! arrisco-me a dizer os nomes: 'Mundo Inteiro' e 'Será?'
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Pela parte que me toca, vou dar um salto até ao Nepal e ao Tibete, e por isso inspiração não me deve faltar quando regressar:) Conto poder ir partilhando aqui algumas das experiências que for tendo nessa aventura, caso contrário, até ao nosso regresso!
Fiquem sintonizados!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Vamos procurar estreitar ainda mais a ligação que vamos tendo, com cada vez mais gente. Esse é outro dos desafios que temos pela frente...
sábado, 27 de junho de 2009
Alias, posso dizer que devo ser um dos poucos que assisti a TODOS os concertos que eles deram no nosso país!!! E este, na minha opinião, foi dos melhores!
Curiosamente (para mim) o Coliseu estava cheio e o clima muito propício, o que facilitou o clima (por falar em clima, não há ar condicionado n coliseu??)
Musicalmente falando, tive mais uma vez a sensação de ter ido ao circo... if you know what I mean!
http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=viewImage&friendID=160722150&albumID=2122802&imageID=36972681
segunda-feira, 15 de junho de 2009
http://picasaweb.google.com/rolivei2001/Egipto#
Foi um dos sítios mais incríveis onde já estive, e acreditem que já tive a felicidade de estar nuns quantos locais fabulosos.
O Cairo é uma loucura de cidade, e claro está, toda a parte histórica do país é fascinante.
São momentos importantes para mim, nos quais aproveito para recarregar as energias e voltar a focalizar as minhas atenções nas coisas realmente criticas. Agora... bem, de volta ao trabalho. Mas com um sorriso diferente nas beiças :)
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Sei que o tempo e experiência que ele proporciona, e que a maturidade de já não ter 18 anos me deviam fazer sentir as coisas com maior frieza e calculismo. Mas o sonho e a capacidade de o concretizar continua a animar-me sobremaneira.
Neste momento temos 4 temas novos a ficarem praticamente "fechados", e mias umas tantas ideias na forja mas ainda em estado embrionário. São boas notícias para o nosso objectivo de avançarmos para estúdio no inicio do próximo ano!!!
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Os sonhos por definição deviam ser sempre grandiosos: sonhar não custa, e impor limites a uma coisa que deles não precisa, parece ser no mínimo estúpido!
Tenho tido a felicidade de conseguir cumprir alguns desses sonhos grandiosos, desses que me servem como catalisadores da acção e que a outras pessoas apenas servem para pouco mais do que para desculpas. Sonhar tem destas coisas: a grandeza das aspirações por vezes é demasiado grande e por isso quem sonha sente-se frequentemente esmagado por elas. É por isso que muita gente se habitua a não sonhar, sem darem conta que apenas estão a arranjar forma de conviver com a apatia e a pasmaceira. O tempo, a esses, é apenas uma contagem decrescente para coisa nenhuma.
Mas mesmo quando retrospectivamente (como estou a fazer neste momento) considero que alguns destes sonhos grandiosos foram sendo realizados com o passar do tempo, continuo a olhar para eles com alguma desconfiança. Se calhar, mesmo assim, os meus sonhos não têm sido suficientemente ambiciosos, penso muitas vezes…
Mas tenho esta particularidade, irritante para muitos, de conseguir extrair muito prazer mesmo das pequenas coisas que vou conquistando. Não procuro só as grandes descargas de adrenalina ou os acontecimentos marcantes. Cada vez mais (essa é outra das virtudes que reconheço ao tempo) vibro com as pequenas façanhas, as experiências partilhadas e as emoções provocadas. Nunca me deixo desiludir muito, porque as minhas expectativas nunca são muito grandes. E assim, sempre que sinto que estou a cumprir o sonho e que ele tem significado para as pessoas que admiro e amo, o prazer que tiro é potenciado!
Estamos a começar a pensar, seriamente, no nosso 2º disco! Já existem músicas na calha que nos estão a deixar muito entusiasmados (já vos tinha dito???).
Mas o que queria aqui dar conta é da concretização de um desses meus sonhos, porventura pequeno no entendimento de muitos, mas de enorme significado para mim: depois deste tempo todo e depois de tantos planos adiados, eu e o Mário Ferreira (autor das letras do “Culpado sou” e “Num imenso céu voar”) estamos a criar juntos!!!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Só posso dizer que foi um dos melhores concertos a que já assisti: músicos fora de série, com uma cumplicidade impressionante e uma capacidade de execução extraordinária. A Manuela Azevedo, é cada vez mais (este não foi o 1º concerto que assisti dos Clã) um animal de palco irradiando uma energia contagiante. A sua voz parece-me mais poderosa e os novos temas assentam-le como uma luva potenciando a sua capacidade interpretativa quase teatral.
No dia seguinte, cruzei-me com ela e com o Helder GOnçalves e lá meti conversa, feito crominho (mas não consegui resistir...)!
Lá lhes oferi um exemplar do Arquétipos da Alma e eles muito simpaticamente o acoleram e se mostraram interessados. Depois estivemos um bocado à conversa e eu todo inchado!!!
Faltou dizer-lhes que pensámos na Manuela para um dos nossos temas novos. Um tema que nos tem excitado imenso e que tem servido para projectarmos o que será o futuro próximo dos FLIRT. Mas isso já me parecia cromice a mais, e por isso fiquei calado...
Até um dia destes, Manuela. Pode não ser para mais do que conversarmos um pouco, mas já isso será excelente!
sexta-feira, 20 de março de 2009
Mas mais importante do que fazer aqui uma auto-consideração sobre o que aconteceu, queria sim registar um outro apontamento extremamente importante: é que sabe bem partilhar a concretização dos nossos sonhos com tantas pessoas que me são queridas e importantes. O facto de estarem do meu lado nestas alturas dá-me uma imensa força, mesmo quando achava não necessitar dela para levar este sonho para a frente. Mas elas empurram-me e por isso cada vez são mais as minhas certezas de que não há volta a dar...
Queria que todas as pessoas, tão especiais, que ontem me fizeram sentir estar a tocar em casa, e a todas as outras que têm estado comigo noutras ocasiões, soubessem que sinto que o que faço é para lhes oferecer. Naqueles momentos em que olham para mim e julgam sentir a minha força, eu sinto que estou nas suas mãos, como se me acolhessem com todo o carinho que os seus sorrisos espelham.
Sempre achei, desde o início desta viagem, que a coisa teria mais piada se ela fosse sendo partilhada e mais pessoas se juntassem a nós. Quero apenas que saibam que estava certo, e que sabe mesmo muito bem sentir o vosso apoio.
Obrigado por estarem aí, não no público mas naquilo que sou hoje!
segunda-feira, 16 de março de 2009
Este foi sem dúvida, um concerto importante no nosso percurso. Tocámos para cerca de 300 pessoas, das quais cerca de 200 levaram para casa um exemplar do "Arquétipos da Alma".
Na nossa opinião (partilhada com outras que conseguimos apurar), tocámos muito bem e o som (mesmo tendo sido feito por nós) estava bom. Mas a coisa não começou bem... o 1º tema, o "Fim do Mundo" foi executado sem que as vozes saissem cá para fora! Mas depois disso a coisa compôs-se.
Não conseguimos conquistar o público, que muito a custo nos dava feedback sobre se estava a gostar ou não. Apenas vislumbrávamos umas cabecitas a abanar nalguns temas e umas palmas tímidas no final de outros.
Mas como dizia atrás, foi um concerto importante no nosso percurso: estamos a tocar bem e cada vez mais a soar sólidos, como se quer de uma banda. Este tipo de reacções irão certamente ocorrer mais vezes, enquanto não tivermos pessoas a procurarem deliberadamente ouvir-nos (enquanto não tivermos o NOSSO público). Mas o mais importante de tudo, é que continuemos a tocar e a dar a conhecer o nosso trabalho.
Com os concertos que temos dado, já mais pessoas têm um exemplar do nosso CD do que de muitas bandas mais conhecidas. E o nosso caminho ainda está no início...
E quanto ao futuro, novos planos se desenham no horizonte... e como no passado, altamente ambiciosos!!!
terça-feira, 10 de março de 2009
Gostei imenso do concerto do passado Domingo.
E é com enorme prazer que faço tal afirmação.
É obvio que esta afirmação é completamente desprovida de qualquer bom senso, nunca sabemos o que é que o próximo concerto nos reserva... e estou aqui a correr riscos desnecessários. Mas faz parte.
Quando o Ricardo disse alto e bom som "Vamos fazer um pequeno intervalo..." fiquei mesmo desconsolado, o intervalo já estava previsto, mas o prazer proporcionado pelos primeiros temas estava a ser tão grande que não me apetecia parar.
Nos ensaios que antecederam o concerto, andei às voltas com a minha pedaleira. Arranjei uns brinquedos novos e até à ultima da hora estive bastante preocupado com os sons e onde é que tenho que carregar... ai se me engano... - Não me enganei.
Foi bom.
No sábado será rock a doer, vamos preparar umas surpresas... apetece-me partir a loiça toda.