sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CAPÍTULO VIII

A estrada que percorremos é agora mais larga e as vistas são mais frondosas. De repente o mundo todo parece ganhar um novo colorido, decorado com as cores da nossa paleta. Com esta abrangência do olhar, começamos a vislumbrar o destino final da nossa viagem. E ao longe, parece-nos ver a nossa própria imagem reflectida num espelho. Afinal o caminho que percorremos apenas serviu para encontrarmos quem nós somos, perdidos que estávamos nas imagens que construímos de nós próprios. Chegamos ao local que definimos no inicio da viagem e a partir deste ponto, o destino está totalmente nas nossas mãos. Os outros porque quem nos vamos apaixonar serão os companheiros da viagem que se segue, mas nunca mais, em tempo algum, necessitaremos deles para definir o trajecto.



FRUTO PROIBIDO (não quero saber)
LETRA: Ricardo Oliveira e Mário F.

Tudo o que começa tem um fim
Dizem que a vida é mesmo assim
Eu sei que perco por tudo querer
Sou um alvo de escárnio, mal dizer
Mas sigo em frente e não fico para ver

Não quero saber
Deito-me na cama que decido
Sou o último a rir
E sou o teu fruto proibido

Tive quem desdenhasse sem comprar
Disseram-me que não estava para amar
Mas conheci a cura sem arder
E água benta tomo a que quiser
Sou um mal que vem por bem sem saber

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